Concelhos | Eixo II (% financiamento) - (% população) | ||
Sesimbra | 18,67 | ||
V. F. Xira | 11,89 | ||
Seixal | 11,19 | ||
Setúbal | 7,69 | ||
Moita | 6,18 | ||
Almada | 5,68 | ||
Alcochete | - 0,53 | ||
Mafra | - 2,24 | ||
Cascais | - 3,51 | ||
Loures | - 3,76 | ||
Oeiras | - 5,69 | ||
Amadora | - 5,96 | ||
Lisboa | - 12,47 | ||
Sintra | - 15,28 | ||
segunda-feira, fevereiro 23, 2009
Maria Teresa Mónica Uma original investigação histórica sobre os destinos das hostes miguelistas após a sua derrota. Os "grandes" refugiaram-se pela Europa (D. Miguel em Itália) e os outros sofreram a perseguição, o desemprego, a prisão ou a chacina, numa escala ainda maior do que os próprios miguelistas tinham feito aos liberais. Sesimbra também teve a sua história ligada a uma vítima deste descalabro dos defensores do "antigo regime": José António Pereira, que esteve preso dois anos no Forte de S. Julião da Barra, e depois veio residir para Sesimbra, para a Faúlha (Cotovia). Desempenhou um papel notável no florecimento cultural da vila, tendo sido o fundador da primeira Banda (1853) e depois do Grémio — actual Clube Sesimbrense. O livro não lhe faz referência, mas sim aos nobres da Casa Cadaval, que andaram alguns anos exilados pela Europa, e de quem José António Pereira passou a ser administrador, a partir de 1868. Cota: 94(469)"18" MON ![]() Cardeal Ratzinger Uma entrevista com Peter Seewald «Hoje sabemos que o modelo democrático se desenvolveu a partir das constituições monacais que anteciparam esses modelos com os capítulos e a votação. Assim, a ideia de um direito igual para todos pôde encontrar a sua forma política. É claro que antes já tinha havido a democracia grega, da qual vieram impulsos decisivos, mas que teve de voltar a ser transmitida depois da queda dos deuses. É um facto conhecido que as duas democracias originárias, a americana e a inglesa, se baseiam num consenso de valores que vem da fé cristã e que só puderam e podem funcionar, quando existe um consenso básico no que respeita aos valores.» [pag. 176] Cota: 272-662 RAT ![]() António Lobo Antunes A acção decorre no Ribatejo, numa quinta onde se criam toiros. A mãe está a morrer e cada um dos filhos fala e conta a sua história, que se cruza com a história dos outros. Francisco, que odeia os irmãos e espera apropriar-se de tudo quando a mãe morrer; João, o preferido da mãe, pedófilo, que engata rapazinhos no Parque Eduardo VII; Beatriz, que engravidou e teve de casar cedo; Ana, a mais inteligente, drogada e frequentadora dos mais sinistros lugares onde se trafica droga. Há ainda a figura do pai, que vai perdendo ao jogo a fortuna da família, na obsessão de que o número 17 lhe há-de trazer a sorte. E finalmente Mercília, a criada que os criou a todos e que sabe todos os segredos. [sinopse da editora] Cota: 821.134.3-3 ANT ![]() António Telmo António Telmo demonstra, nesta obra, a existência de uma tradição secreta de tipo gnóstico e esotérico que influenciou profundamente a história e a cultura portuguesas sobretudo até ao período dos Descobrimentos. Na primeira parte, partindo do manuelino como a cifra "que cala o mistério da história de Portugal" expõe uma leitura cíclica e esotérica dos oito séculos de história portuguesa. Na segunda parte, apresenta uma interpretação completamente inovadora da obra magna de Luís de Camões, onde demonstra a influência da sabedoria gnóstica de raízes persas n’Os Lusíadas e no pensamento do grande vate lusitano. Cota: 141.33(469) TEL Albert Camus O Exílio e o Reino é um conjunto de novelas de que originalmente fazia parte a longa narrativa A Queda. Agrupa seis histórias: A Mulher Adúltera, O Renegado, Os Mudos, O Hóspede, Jonas e A pedra que Cresce. Um só tema as percorre no entanto a todas. É o tema do exílio, que aqui é abordado de seis formas diferentes, desde o monólogo interior até à descrição realista. «O Reino, por sua vez, que também é referido no título» - acrescenta Camus, - «coincide com uma certa vida livre e despojada que teremos de reencontrar, para podermos enfim renascer. O Exílio, de certo modo, mostra-nos as vias de acesso a essa outra vida, desde que saibamos nele recusar ao mesmo tempo a servidão e a posse.» Cota: 821.133.1-3 CAM Fernando Rosas, Maria Fernanda Rollo (coord.) «Propomos, neste volume, vários entendimentos para essa curta mas rica e complexa República de 16 anos que, longe de ser a aurora emancipadora e progressista que os seus apologistas e apoiantes anunciavam, desejavam e por que se bateram, acabou por se transformar na conturbada crise terminal do liberalismo português a que sucederia o longo ciclo de autoritarismo. Como venceu a República em 1910? Que contradições, que dificuldades viveu, como as resolveu, ou não, até à terrível aventura da participação na Grande Guerra? Que projectos delineou, que portas abriu ou tentou abrir nos vários campos em que procurou apostar? E como renasceu do pós-guerra, após o breve mas premonitório intervalo sidonista? Que República ou que repúblicas e anti-repúblicas foram essas que então se realinharam, também em Portugal, para a grande batalha social e política que anunciava na Europa a época dos fascismos? Afinal, porque venceu e porque morreu a Primeira República? E o que ficou dela como património de memória e reflexão para a democracia de hoje?» (Da Introdução) Cota: 94(469)"19" ROS ![]() de Miguel Figueira de Faria (org.) «Não há dúvida que Alfredo da Silva merece uma biografia. Depois de uma primeira tentativa, fracassada, fruto de uma encomenda da família a Dias Miguel, eis que acaba de sair outra, desta vez feita por uma equipa de académicos liderada por Miguel Figueira de Faria. O livro tem méritos e defeitos. Comecemos pelos primeiros, de que há a destacar, à cabeça, a quantidade de trabalho realizada. O livro representa, por outro lado, um contributo para a História das empresas portuguesas, de que a CUF foi certamente a mais importante no século XX, e tem ainda a característica de, apesar de ter sido uma encomenda da família, não ser uma hagiografia, um pecado comum na maior parte das obras do género.» Maria Filomena Mónica Cota: 929 SIL de João Cordeiro Pereira
Cota: 94(469)"15" PER ![]() de Paul Bahn; tradução de Alexandra Abranches; revisão científica de Vítor Oliveira Jorge
![]() de Bento d´Assunção Leite
![]() de Nuno Magalhães Guedes ilustrações de Pedro Potier
![]() de Adam Ward e Trevor Lewin ilustrações de Pedro Potier
de Maria Regina de Matos e José Mário Costa
![]() de Fiódor Dostoiévski tradução de Nina Guerra e Filipe Guerra
de Marcel proust com tradução de Pedro Tamen
![]() de Maria Filomena Mónica (crónicas publicadas na imprensa)
![]() de Agustina Bessa Luís Publicado pela primeira vez em 1975, faz a reflexão e o diagnóstico de uma sociedade que pouco depois se iria envolver drasticamente nos acontecimentos políticos e sociais do 25 de Abril.
![]() de Adelina Velho da Palma (contos)
![]() de Fiódor Dostoiévski (romance)
![]() de José Régio
de Nuno Júdice Reunião dos livros publicados entre 1972 e 1985 por um dos grandes escritores portugueses da actualidade. → A a Z: blog de Nuno Júdice
![]() de Daniel Duarte de Carvalho. Um pouco da história das descobertas científicas de Einstein, com ênfase na relação entre Ciência e Religião, e também no modo como se processa a investigação, a formação dos conceitos e das leis científicas. Bastante acessível, apoiando-se em frequentes citações de Albert Einstein. de George Steiner Ensaio sobre a cultura, que começa por caracterizar muito bem a "mania" de mitificar o passado, por comparação com o presente (ler citação abaixo). Outro tema aqui desenvolvido é o do paradoxo da perseguição dos Judeus, justificado por Steiner como um castigo pela invenção do Deus único, ser perfeito que exige de nós uma perfeição que não está ao nosso alcance — tema que ele retoma no seu mais recente livro, Os Livros Que Não Escrevi. No Castelo do Barba Azul, que tem como sub-título: "Algumas notas para a redifinição da cultura", foi escrito em 1971, e tenho pena de não o ter lido na altura. A edição portuguesa é de 1992, mas trata-se de um texto que mantém plena actualidade.
![]() de Lauren Weisberger (romance) Passado no cenário da alta costura de Nova Iorque, relata a história de Andrea Sachs, uma recém-licenciada cujo sonho é escrever para o The New Yorker, onde acabará por encontrar um ambiente de futilidade dominado pela caprichosa editora-chefe, Miranda Priestly.
![]() de Lilia Moritz Schwarcz e outros História da real biblioteca portuguesa desde a sua origem, mas com especial desenvolvimento de duas épocas: a do terramoto de 1755 e a da estadia da corte no Brasil, para onde a Biblioteca também seguiu — e onde ficou, na sua maior parte, a troco de uma grande indemnização paga pelo Brasil independente. Foi assim que foi parar ao Brasil a mais antiga planta de Sesimbra, já referida aqui →.
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